Olá
leitores! A bebida alcoólica, como todos sabem, possui diversos significados
dentre a sociedade e está presente entre nós desde os primórdios da civilização
de diferentes maneiras, como por exemplo, na Antiguidade em que sua produção
estava intimamente ligada com usos medicinais, na Roma Antiga em que era
prescrita como desinfetante em feridas causadas pelas famosas lutas entre
gladiadores e em rituais religiosos, como a eucaristia (celebração em memória
da morte e ressurreição de Cristo).
No post
de hoje, trataremos da propensão que indivíduos que consomem bebidas alcoólicas
discriminadamente possuem ao desenvolvimento de câncer bucal.
Sabe-se
que o metabolismo inicial do álcool envolve diversas reações, porém uma das
mais comuns envolve a ação da enzima álcool desidrogenase(ADH) que ao
agir sobre o etanol produz o acetaldeído, também conhecido como etanal
ou aldeído acético, que caracteriza-se por ter alto teor de
toxicidade, além de provocar ao organismo riscos como: irritações no aparelho
respiratório, dores de cabeça, náuseas e delírios. Depois de transformado em acetaldeído,
este sofre a ação da enzima aldeído desidrogenase(ALDH),
transformando-se em acetato, como descrito na figura a seguir:

Estudos
demonstraram que fatores como genética e diferenças étnicas populacionais
explicam a ação individual que cada isoforma de ADH e ALDH
possuem, ou seja, alguns indivíduos podem desenvolver maior acúmulo de acetaldeído
bucal do que outros que ingeriram a mesma quantidade de bebida alcoólica.

Postado por: Débora Vaz.
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