quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Uso do álcool na intoxicação por metanol.


         O metanol, também chamado de álcool metílico e hidrato de metilo, é um álcool de cadeia curtíssima, com sua fórmula química (CH3OH), encontrado na forma liquida. È um biocombustível altamente inflamável, e sua obtenção mais comum são através dos gases de síntese (gás natural) como os gases de origem fóssil, e também pela destilação destrutiva da madeira e no processamento da cana-de-açúcar.
Após sua produção, o Metanol é bastante usado, em larga escala, como solvente em indústrias químicas, pois é bastante eficaz na dissolução de alguns sais, é também bastante utilizado na indústria farmacológica na produção de vitaminas e hormônios e utilizado na produção de biodiesel. Pode ser encontrado em algumas bebidas alcoólicas, porem em quantidades insignificantes que outros componentes da bebida. Isso ocorre porque este álcool é produto secundário na fermentação, e no caso de algumas frutas como a uva pode haver maior concentração, esse fato ocorre por causa da quantidade de pectinas metioxiladas e de enzimas pectinas-metiolesterase no qual sua função consiste em retirar os grupos metixol da pectina e que também aumenta a concentração do metanol.













Por ser um composto de alta solubilidade em água e ter uma grande afinidade por lipídeos, o metanol é facilmente absorvido pelo organismo e acumula-se em tecidos ricos nestes componentes como sangue, músculos e olhos. O metanol em si tem uma toxicidade baixa, mas os produtos aldeído fórmico e o ácido fórmico, produzido na reação catalisada pela enzima álcool-desidrogenase hepática, são extremante tóxicos, ocasionando acidose metabólica (excesso de acidez no sangue por uma concentração baixa anormal de carboidratos), lesões oculares, degeneração parenquimatosa do fígado, coração e rins, enfisema e disfunções cerebrais progressivas, podendo ocorrer necrose pancreática.

A intoxicação por metanol no ser humano está relacionada à quantidade ingerida, que pode variar de 20 ml a 60 ml e os sintomas variam de dor de cabeça, náuseas, vômitos e em altas concentrações cegueira e morte. Antigamente o tratamento para a intoxicação era feito a base de álcool etílico, geralmente uísque, pois o etanol possui alta afinidade pela enzima que oxida o metanol (neste caso a enzima álcool-desidrogenase) sendo os dois alcoóis oxidados pela mesma enzima, ocorrendo inibição por competição e também porque o etanol liga-se muito facilmente ao ácido fórmico, principal metabólito do metanol, excretando-o mais facilmente.

Para ter o efeito desejado, o paciente tem que ser levado ao efeito de embriaguez, aproximadamente 4 doses de 45 ml de uísque. Atualmente, esse método vem sendo pouco utilizado, por causa dos avanços farmacológicos utilizam-se fomepizol um antagonista competitivo da desidrogenase lática, que e uma enzima que catalisa a conversão de lactato em piruvato, ela é liberada quando a um dano celular muito grande.

Laryssa Mayara
Referencia bibliográfica

9 comentários:

  1. Adorei :) parabéns, um texto mt explicativo e completo, numa linguagem simples e fácil.

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  2. O blog tem um conteúdo excelente!!!! Vocês estão de parabéns!

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  3. Na parte "por uma concentração baixa anormal de carboidratos", não é "caiboidratos" é "carbonatos"

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Oi, Larissa, tenho umas dúvidas: quando você refere-se a maior afinidade do etanol pela ALDH, tudo bem, certíssimo, mas o Metanol liga-se ao Formaldeído?? De que forma?

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  6. Trabalho maravilhoso, eu não acredito, uiuiui, uma pro pé e outra pro Dukelli

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  7. Cara, não consegui ler o texto todo. No segundo parágrafo já parei. A quantidade de erros gramaticais é absurda, interferindo totalmente na compreensão do conteúdo. Tente revisar isso, té.

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  8. Cara, não consegui ler o texto todo. No segundo parágrafo já parei. A quantidade de erros gramaticais é absurda, interferindo totalmente na compreensão do conteúdo. Tente revisar isso, té.

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  9. PARABÊNS,ÓTIMA EXPLICAÇÃO TUDO BEM DETALHADO.

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